Deixou cair o corpo na cama,
A fraca luz,
Oferecida pelo velho candeeiro,
Sua única companhia.
.
Fechou os olhos…
Pensou no beijo.
.
Humedeceu os lábios,
Mordiscou-os,
Procurou o sabor.
.
Tentou lembrar-se…
Queria lembrar-se…
.
Sentiu então amargura na boca…
Era o sabor das lágrimas.
.
Esse beijo…
Esse beijo nunca foi dado.
A fraca luz,
Oferecida pelo velho candeeiro,
Sua única companhia.
.
Fechou os olhos…
Pensou no beijo.
.
Humedeceu os lábios,
Mordiscou-os,
Procurou o sabor.
.
Tentou lembrar-se…
Queria lembrar-se…
.
Sentiu então amargura na boca…
Era o sabor das lágrimas.
.
Esse beijo…
Esse beijo nunca foi dado.
.
(resposta ao desafio: "arrependimento")
12 comentários:
Oh!não nos devemos negar estes doces desejos!
Belo e subtilmente sensual.
Simplesmente adorei.
Cá estamos :)
o poema esse é lindo-adorei**
Abraços!
O beijo, esse
ainda não
Mas o poema
sim
de olhos fechados
já dado
nunca arrependido
Como sempre gosto muito de te ler ... mas quase sempre me deixas melancólica com um semi-sorriso nos lábios :)
Teu lábio ainda enlaçará outro e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas nem lembrarás que quem te colheu foi o arrependimento deste beijo que não se deu.
É um arrependimento talentoso, esse seu poema, Sr. Ruy. Belo melancólico. Como deve ser o arrependimento.
Abraços.
Não há pior sensação...
Deixar de fazer algo que queríamos muito.
:(
Grata pela sensibilidade.
Bjs de estrelas
"Vive para te arrependeres depois."
Um beijo que se fez poema, simplesmente....
Lindo!
novamente um belo poema Ruy
Alguns desejos ficam para sempre.
Beijos.
( oh miudo... esse saiu mesmo bonito! bonito e profundo como um olhar sem nuvens de sonho... gostei!) :)
Olá!
Comecei a ler o poema Arrependimentos,mas depois a visão do Rapaz que pintou o Céu prendeu-me a atenção e deixei-me perder a ler...
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Abraço
Lena
Palavras quase palpáveis, tamanha a intensidade.
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