28/09/09

Dexter, A Entrevista

Sou fã da série de TV “Dexter”.
Imaginei Dexter Morgan em Portugal, a ser entrevistado num canal de TV por cabo regional, durante um programa sobre doces tradicionais.
Após cada resposta, os pensamentos secretos de Dexter serão representados por ( ).

ENTREVISTADOR – Dexter Morgan, obrigado pela sua presença. Diga-nos, o que faz aqui, em Portugal?

DEXTER MORGAN – Bem… obrigado eu, pelo convite. Estou de férias, aproveitando a vossa simpática hospitalidade (ou como diria Harry: escondendo o meu traseiro o mais longe possível das provas do crime).

- Já teve a oportunidade de provar os nossos doces tradicionais?

- Não, ainda não (pergunto-me o que será pior: o Mundo descobrir que eu sou um serial-killer, ou ser obrigado a responder a estas perguntas idiotas), mas ouvi falar em… pastéis de Belém, certo? É assim que se diz?

- Sim, sim… vejo que o Dexter conhece alguns dos nossos doces tradicionais.

- Tenho pesquisado (é, cara de cú, tenho pesquisado por doces tradicionais portugueses, e por um bom sitio para me esconder… um lugar isolado, longe da civilização e o mais importante: o mais longe possível das provas do crime… merda, acho que já disse isto há pouco… este tipo está a descontrolar-me). Eu simplesmente adoro doces tradicionais.

- Diga-nos, está familiarizado com o nosso futebol?

- (eu não acredito que este imbecil acabou de me fazer esta pergunta… começo a pensar se ele não se enquadra dentro dos meus padrões… o que diria Harry? Concentra-te Morgan, e dá uma resposta civilizada ao estuporzinho) Gosto de todo o tipo de desportos.

- Óptimo, porque nós temos uma surpresa para si.

- Uma surpresa?! (Foda-se, fui descoberto) Que tipo de surpresa?

- Planeamos uma visita sua ao Estádio da Luz, onde joga o Benfica.

- A sério? (ok, este cabrão morre esta noite, Harry não teria aprovado, mas a regra nº7 do código é bem especifica: matar todos os benfiquistas) Isso é excitante.

- Caro Dexter Morgan, nós sabemos de deve ter uma agenda muito preenchida, por isso agradecemos-lhe a sua presença. Vemo-nos logo à noite, no estádio, certo?

- Certo, obrigado (nota mental: comprar um par de facas novas), mal posso esperar.

23/09/09

Desafio


O @JorgePontes no Twitter fez-me este desafio:
1 - Ir a uma página aleatória da wikipédia aqui e o primeiro nome que surgir será o nome da banda.

2 - Ir à página das citações aleatórias aqui e as 3 ou 4 últimas palavras serão o nome do CD.

3 - Ir à secção "explore the last seven days" do flickr aqui e a terceira imagem (não interessa qual seja) será a capa do CD.

4 - "Cozinhem" tudo no photoshop (ou semelhante).

5 - Postem no vosso blog, facebook, etc. (juntamente com as regras!)

6 - Desafiem mais alguém.



O resultado disto tudo é a imagem em cima.

Bom, e agora desafio a brasileira mais simpática que conheço a Jééh http://jeessikita.blogspot.com/

21/09/09

Domingo à Tarde


Determinadas músicas fazem-me viajar… umas para o passado (quase sempre para os anos 80), outras para o futuro (quase sempre para fora deste Planeta).
Algumas músicas alertam-me para a sorte que tive, por estar “presente” na altura em que elas foram “lançadas”, músicas como esta, ou esta. Outras músicas, alertam-me para a falta de sorte que tenho por ainda me lembrar delas, musicas como esta, ou esta.
Seja como for, as músicas fazem parte da minha vida… uma grande parte da minha vida, e eu gosto que assim seja.

Mas isto não é uma história e este blogue é, basicamente, feito de histórias, por isso vou contar uma agora:

Certo dia, num Domingo à tarde, na segunda metade dos anos 80, um rapaz conheceu uma rapariga.
O rapaz apaixonou-se pela rapariga (os rapazes, na segunda metade dos anos 80, principalmente aos Domingos à tarde, tinham a tendência de se apaixonarem rapidamente por raparigas, tendência essa que hoje em dia parece cada vez mais esquecida).
No Domingo seguinte à tarde, o rapaz, após ensaiar centenas de vezes em frente do espelho, pediu a rapariga em namoro… ela aceitou.
No Domingo seguinte à tarde, o rapaz, após ensaiar centenas de vezes diante de um poster da Madonna, beijou a rapariga na boca… ela retribuiu.
No Domingo seguinte à tarde, o rapaz, após ensaiar dezenas de vezes com uma meia (?), pediu à rapariga para fazerem amor… a rapariga respondeu-lhe, dizendo que ela pensava que eles já faziam amor desde o primeiro Domingo à tarde em que se conheceram.
O rapaz sorriu-lhe.

14/09/09

Selo


Recebi recentemete um Selo "Eu adoro teu blog", normalmente não ligo muito a esse tipo de coisas, mas como o selo foi enviado por uma brasileirinha muito simpática, não pude dizer que não.

Seguem as regras:
1- Fazer referência ao selo e publicá-lo.
2- Divulgar as regras.
3- Dizer 5 coisas que gosto de fazer.
As cinco coisas que gosto de fazer são:

1 – comer chocolates

2 – beber coca-cola

3 – comer gelados de chocolate

4 – comer bolos de chocolate

5 – comer chocolates, beber coca-cola, comer gelados de chocolate e bolos de chocolate, tudo ao mesmo tempo e SOBREVIVER!


Indico para: Jorge Pontes ~> http://seriesjp.blogspot.com/
obs.: isso é uma corrente e só participa que têm os blogs considerados bons ;)

11/09/09

Improv

(texto escrito de improviso. Obrigado @barbosa894 @JorgePontes @fjfonseca pelas sugestões para um tema. Escolhi a sugestão do @fjfonseca “Asfixia Acrobática”)

“Asfixia Acrobática”, o que é isso?
Bom, a primeira referência a tal asfixia data do início do século X (Era Glaciar), antes, muito antes de Cristo ter nascido.
Segundo desenhos encontrados numa caverna duplex, os homens que chegassem à provecta idade de 30 anos, eram todos sujeitos a uma “asfixia acrobática”, aqueles que conseguissem superar a prova, continuavam vivos.
A cerimónia decorria dentro de um estádio de futebol (sim, na Era Glaciar já havia futebol… algumas equipas actualmente parece que ainda praticam o mesmo estilo praticado naquele tempo: cabeças de dinossauro para a frente e fé no Tiraunaussauro Rex).
O infeliz que seria asfixiado acrobaticamente subia para baixo de um banco de pedra, subindo-o novamente, uma corda era atada a um Voluntropaussauro Mobilis (espécie de avião da altura) numa ponta e na outra ponta estava a gigantesca cabeça do infeliz.
Se a corda rebentasse o infeliz vencia e passava a ter direito a dormir com todas as fêmeas de Hiptotraussauro que encontrasse (também tinha direito a dormir com mulheres, mas eles preferiam os animais).
E foi assim que nasceu a “asfixia acrobática”
Recentemente, David Carradine, um actor americano, tentou praticar asfixia acrobática, envolvendo uma prostituta vietnamita na acção, teve azar, morreu.

08/09/09

Parabéns!


Eu queria desejar-te “parabéns”, mas não me lembro da data do teu aniversário.
Se eu fosse tão organizado como tu, teria anotado isso no telemóvel, tal como tu fizeste em relação à data do meu aniversário… a propósito, não é dia 12, mas sim 11, que eu faço anos, de qualquer das formas, obrigado por teres me teres ligado nesse dia, mãe.

05/09/09

A Música



“Não, não vou chorar.” – Jurou ele a si próprio, quando começou a ouvir a música.
Mas o que tinha de particular aquela música, para o levar a pensar assim?
Nada de especial, a não ser o facto de ele se ter apaixonado pela rapariga que lhe deu a conhecer essa música, há já alguns anos atrás.
Ele sentou-se na poltrona, fechou os olhos, e deixou-se levar pelas memórias.
Lembrou-se do nome dela, do seu sentido de humor, lembrou-se que naquele tempo sempre que olhava para a Lua pensava nela, lembrou-se das horas passadas de dicionário na mão a traduzir cada frase, cada palavra, dessa musica, e lembrou-se que nunca a viu… nem sequer em fotografia.
Tinha sido uma paixão virtual, criada através da Internet, mas ainda assim, uma paixão.
Ele pensou nela… será que estaria casada, com filhos, até?
A música acabou, ele abriu os olhos, respirou fundo e olhou para uma porta que acabara de se abrir… não era ninguém, tinha sido apenas uma corrente de ar.
Ele suspirou, pegou numa caneta e resolver escrever isto.


(ouvir A Música)