29/06/09

Pride: Orgulho Nacional


Neste último “weekend”, aconteceu uma coisa que me deixou “mad” da cabeça, fiquei mesmo “super-mad”.

Tal como costumo fazer aos sábados, fui até ao “McDonalds” da minha zona, para ingerir a minha dose semanal de “fast-food”.
Pedi um “Cheeseburguer” e um “Chicken McNugget”, depois enchi-os de “ketchup” e “mayonaisse”. Para beber optei por uma “Diet-Coke”, nada como combater os excessos com qualquer coisa “diet”.
Comi o “hambúrguer” e saí dali.

Eu tinha deixado o meu carro estacionado longe do “Mac”, por isso, saquei o meu “iPod” dos “jeans”, meti os “headphones” nos ouvidos, e fui a ouvir música “hip-hop” até ao carro.
Quando lá cheguei, reparei que estava qualquer coisa presa ao pára-brisas, era um “flyer”, um “flyer” publicitário.

Por aquilo que consegui ler, deu para perceber que se tratava de “pub” a um novo “shopping center” que iria abrir em breve, um novo “El Corte Inglês”, para ser mais exacto.
O que me enfureceu realmente foi que a publicidade estava escrita em espanhol.
Que prepotência, “what a nerv”, que arrogância!
Aos espanhóis, não lhes chega invadirem o nosso País diariamente, com produtos “made in Spain”, como, para além disso, querem à viva força, fazer com que em Portugal se fale e escreva em espanhol.

Caros espanhóis, nós nunca, “never”, iremos adoptar outra língua que não seja a nossa, somos demasiado patriotas, “got it”?
Não estamos em saldos!
Nós, Portugueses, temos uma coisa que vocês, caros “hermanos”, não têm, nem nunca vão ter: “Pride”!

22/06/09

Woody Allen Procura Emprego

Recentemente li no Twitter que alguém ia a uma entrevista de emprego. O emprego era o de argumentista.
Imaginei logo como seria a entrevista de emprego de Woody Allen para essas mesmas funções e saiu isto:


Woody Allen está sentado num gabinete sem janelas, entram dois tipos engravatados e a entrevista começa:



ENTREVISTADOR1 – Bom dia.

WOODY ALLEN – Bom dia, deixem-me começar por dizer que eu estou nervoso… hãn, estou quase tão nervoso como o meu primo Billy, no dia do seu casamento com Lú-Yang-Chung-Pó, a rapariga vietnamita… Vietname, ora aí está um bom destino para férias, a não ser, claro, que os senhores prefiram um clima mais frio, nesse caso recomendo a Rússia… ouvi dizer que eles agora têm MacDonalds por lá… e outras coisas…eu não sei…

(longo silêncio)

ENTREVISTADOR1 – Então o senhor quer trabalhar para nós como argumentista.

WOODY ALLEN – Ufa, que alivio, ainda bem que os ouço falar. Por um momento cheguei a pensar que isto era uma entrevista para ser mimo… mimo, vocês sabem, aquele tipo que parece doente de tão pálido que é… ele não fala… está proibido de o fazer… por ordem de um tribunal. Eu gosto muito dos mimos, eles são muito comunicativos.

ENTREVISTADOR2 – Qual é a sua experiência como argumentista?

WOODY ALLEN – Bom, Marie, a minha noiva, passa a vida a dizer-me que eu estou sempre a inventar argumentos para não casar com ela, isso conta? Piada, era uma piada… a minha noiva não se chama Marie… para ser sincero, nem sequer tenho noiva agora… quer dizer, Joanne, a miúda da Biblioteca, da 37 com a 43, pareceu-me bastante interessada… mas claro, com as bibliotecárias nunca se sabe, elas parecem interessadas, mas no fim apenas querem que os livros sejam devolvidos a horas… não, não tenho nenhuma experiência como argumentista.

ENTREVISTADOR1 – O que é que você pode trazer de novo para esta empresa?

WOODY ALLEN – Do que é que vocês precisam? Cadeiras, secretárias, canetas? Estou a brincar novamente… sabem, quando estou nervoso tenho tendência para dizer piadas que… vocês sabem… qual era mesmo a pergunta?

ENTREVISTADOR2 – Quais são as suas referências?

WOODY ALLEN – Re-referências?

ENTREVISTADOR2 – Sim, quais são as pessoas que admira?

WOODY ALLEN – Ah, isso… Bom, sempre tive muito respeito e admiração pelo senhor Nico… o nome dele na verdade é Nicolau Kirilenko, é o dono do talho do meu bairro. A sério, se vocês conhecessem o Nico iam ver como ele é extraordinário… o tipo só tem um braço e mesmo assim consegue cortar os bifes mais finos que já vi na minha vida… ainda por cima o Nico é cego de um olho, acho que é o esquerdo… como podem imaginar, um tipo que trabalha com facas afiadas, que é maneta e cego de um olho, é alguém que merece admiração… entendem o que eu quero dizer?... Meu Deus…

ENTREVISTADOR1 – Como?

WOODY ALLEN – Deus, também admiro esse tipo… o senhor Nico e Deus, são as minhas referências actualmente.

ENTREVISTADOR1 – Ouça, nós depois entrámos em contacto consigo.

WOODY ALLEN – Fico com o emprego?
(será que ele ficou com o emprego?)

18/06/09

Calor Versus Estupidez


O calor, o calor provoca estranhas reacções nas pessoas.

Dizer que a maioria das pessoas fica mais estúpida com o calor, seria sem dúvida um insulto fácil e barato, ora, dadas as actuais dificuldades económicas que o Mundo atravessa, onde é tão difícil encontrar o que quer que seja fácil, e sobretudo barato, permitam-me usar este “insulto”.

A culpa das pessoas ficarem mais estúpidas, não é, no entanto, culpa do calor propriamente dito.
Tenho uma teoria sobre isso e envolve gelados.

Com efeito, estou a escassas semanas de conseguir provar cientificamente, que os gelados provocam efectivamente, um acentuado acréscimo de estupidez, a quem os consome.
Através das minhas pesquisas, descobri que existe um elemento químico secreto na composição dos gelados, que para além de causar dependência, também potencia a que as pessoas fiquem mais estúpidas.

Lamentavelmente, ainda não estou em condições de divulgar o nome desse químico, mas em breve, muito brevemente, ele será revelado ao Mundo.

Caso me aconteça alguma coisa desagradável durante os próximos dias, como ser assassinado, este texto não deverá servir para coisa alguma, absolutamente nada.

Agora, se me dão licença, vou acabar de comer o meu gelado antes que ele derreta.

16/06/09

Modern Life


Pode-se deduzir muita coisa sobre uma pessoa, só olhando para as suas mãos.
Isto é, certamente, o que dirá uma manicura.

No entanto, uma cabeleireira ou cabeleireiro, irá dizer que aquilo que faz verdadeiramente realçar a personalidade de cada um, é o cabelo: o seu corte, cor, textura.

O meu sapateiro, jura-me a pés juntos, que consegue traçar o perfil psicológico e social de uma pessoa, só por olhar para o seu calçado.

Vejo, ocasionalmente, um programa sobre moda na televisão. Os apresentadores não se cansam de salientar a extrema importância de uma boa conjugação entre a roupa, calçado, acessórios, etc. Segundo eles, essa conjugação pode ser uma questão de vida ou morte, pois será isso que irá determinar o futuro das pessoas.

Estou a pensar trocar de carro. Segundo especialistas na matéria, o carro é uma continuação da personalidade de cada um. Depois de consultar alguns sites de marcas de automóveis, chego à conclusão que os carros com “melhor personalidade” são também os mais caros… curioso.

Quando pintei as paredes interiores da minha casa, quase tive, antes, de tirar um curso sobre o “significado espiritual” de cada cor. É que segundo alguns peritos, certas cores podem ser ofensivas, dependendo da região e religião das pessoas.

A “vida moderna” está de uma tal forma, que aposto que num futuro próximo, as empresas que fabricam o papel higiénico, vão formar técnicos especializados, que nos irão ensinar a maneira próspera e vencedora de limparmos os nossos cus.