20/09/10

Des(amor)

Gritei...
Gritei adeus,
Esperando que o eco,
Devolvesse um olá teu...
Aceitá-lo-ia... mesmo sussurado.

Bebi...
Bebi para esquecer o teu rosto...
Agora,
Vejo-te na cara de toda a gente.

Por favor...
Se nos voltarmos a cruzar,
Age como se não me tivesses conhecido,
Pois foi isso que aconteceu.

14 comentários:

Andrea Diegues disse...

Demasiado intensa a marca do de(amor) em que vives.

Demasiado crua...

Demasiado pura...

Demasiado humana...

Demasiado comum...

isabel maria disse...

Apesar de triste, o Poema está bem conseguido pela pureza dos sentimentos transmitidos:amor versus desprezo.
Bravo, doador de palavras!

maragitado disse...

Des(amor) ou desistência?
Não desista nunca, Ruy.
Ou não desista à primeira.
Não crie dúvidas perante si mesmo que o perseguirão pela vida fora.
E se... e se ....
Tanta tristeza no seu poema.
Poema lindo.
Um abraço

gelci disse...

Boa tarde, permita-me...
Ai meu Deus! o lenço branco que acena-me a paz me dá tembém o adeus.
Bela poesia, parabéns!
Paz ao teu coração e seja feliz!

Anónimo disse...

Olá. Gostarei sempre de passar por aqui. Deixe ou não deixe comentário. :-)

Manuel Pintor disse...

O eco do meu grito
perdeu-se
não o vejo.
Por que o escondes
no teu rosto?
Não mo devolvas
se não o reconheces
como eu.

Grande abraço, Ruy

Taís Santana disse...

O desamor,desarma!!!
Coração fica sem arma,sem calibre...perde a munição.
Entregue,fica por aí a buscar nos olhares,aquele mesmo brilho de outrora,que não volta mais,ficou opaco,se apagou.
Desamor dói,mas coração é de carne e cicatriza,recompõe,se refaz.
Pronto!!! Lá vai ele de novo em busca de um amor novinho em folha...coração não vive sem amar...

Amei seu texto...
Bjs
Taís Santana

Unknown one disse...

Gritei Adeus... Esperando... Um Olá...

Marcou-me essa frase... Qtas vezes não o fazemos não é?

"Vejo-te na cara de toda gente"... E dói cada vez que os nossos olhos se cruzam com os olhos que não procuramos...

Podia dizer mais, muito...

Mas, até breve Ruy :) e como sempre, parabéns.

Tili Oliveira disse...

Amor platônico?! Adooooro!!!

MLua2 disse...

Mais triste que o des(amor),é a falta do amor.No des(amor)um dia você já foi feliz,na falta do amor,você não viveu esta felicidade...belo poema de despedida.

Anónimo disse...

(Oh miúdo! Ainda me fazes chorar, caramba! Ando eu aqui a segurar-me com guitas e tu sais-me com uma destas... é tão tristemente bonito que até dá para sorrir... )

teresabcoelho disse...

Lindíssimo!! Sem palavras...

Flah Queiroz disse...

Sobriedade? Só com amor.

Anónimo disse...

Me cativou e cultivou sentimentos bons!Parabéns!!