Há muito, muito tempo… mas mesmo muito tempo atrás… tipo, a semana passada, aconteceu-me uma coisa que para sempre modificou o rumo da minha vida.
Na verdade, não aconteceu nada a semana passada, pelo menos nada que “para sempre modificasse o rumo da minha vida”, mas achei que era uma boa maneira de começar esta história de Natal… sim, isto é uma história de Natal.
Era Dezembro, aproximava-se a altura das compras, eu, corajosamente, decidi pedir uns dias de férias lá do trabalho.
Após algum tempo de negociações, este foi o acordo a que eu cheguei: do dia 17 ao dia 22 de Dezembro, eu não iria trabalhar… na realidade, esse período de tempo foi alargado para “tempo indefinido”, ou seja, fui despedido.
AVISO: Cuidado com a forma como pedem férias. Não o façam se nesse dia estiverem embriagados.
Sem trabalho, tive muito tempo para planear a ida às compras, só me faltava arranjar o dinheiro.
Saí à rua, olhei para cima, e pedi um sinal ao senhor… um sinal de “STOP” caiu-me na cabeça. Eu, educadamente, agradeci ao tipo que estava em cima de um camião, a descarregar sinais de trânsito.
Com uma valente enxaqueca, fui até à farmácia mais próxima, que por acaso ficava a 12 Km de distância.
Cheguei lá e já não me doía a cabeça, agora doía-me o corpo todo, andar a pé é uma merda.
A farmacêutica receitou-me uns maravilhosos comprimidos, que tomei imediatamente. Foi então que vi um elefante azul a levitar em cima de um tapete indiano… juro.
Fosse o que fosse, eu estava curado, ou pelo menos assim o pensava.
Mal saí da farmácia notei algo diferente em mim, eu… eu tinha uma enorme barba, estava velho, gordo… e que raio de fato vermelho era aquele?!
Sim, eu sou o Pai Natal e esta é, provavelmente, a pior história de Natal do Mundo.
1 comentário:
A "Pior História de Natal do Mundo" é uma ode à liberdade! É bom que não fiquemos apenas na área de conforto! O conforto nos mata! Arrisquemos! A vida é um piscar de olhos! Uma colheita só!
Bjs Ruy.
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