Era uma vez um poema,
Daqueles que rimam no fim,
E isto sem qualquer esquema,
Pois um poema é mesmo assim.
Nasceu em Março,
Era um poema muito dado,
Gostava de um bom abraço,
E de ouvir Fado.
Porém,
Um quadro negro o amor lhe pintou,
E nunca conheceu nenhuma fadista,
Em vez disso uma rapariga ele namorou,
Que em Boxe era especialista.
Coitado,
Apanhou tamanha pancadaria,
Que certa noite deixou até de rimar,
“Que se lixe” – disse ele já na escadaria,
“Vou-me pirar!”.
A história desta Poema foi assim,
De bonito nada tem,
E agora que chegou ao fim,
Resta-me escrever “adeus, passem bem.”
Daqueles que rimam no fim,
E isto sem qualquer esquema,
Pois um poema é mesmo assim.
Nasceu em Março,
Era um poema muito dado,
Gostava de um bom abraço,
E de ouvir Fado.
Porém,
Um quadro negro o amor lhe pintou,
E nunca conheceu nenhuma fadista,
Em vez disso uma rapariga ele namorou,
Que em Boxe era especialista.
Coitado,
Apanhou tamanha pancadaria,
Que certa noite deixou até de rimar,
“Que se lixe” – disse ele já na escadaria,
“Vou-me pirar!”.
A história desta Poema foi assim,
De bonito nada tem,
E agora que chegou ao fim,
Resta-me escrever “adeus, passem bem.”
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