Porém, na minha opinião, o conceito de ir ao café não deveria incluir ter de aturar os filhos dos outros. Não sei porquê, mas alguns pais com filhos que ainda gatinham, pensam que o chão de um café é o sitio ideal para os seus filhos brincarem.
Pessoalmente não acho muito agradável, enquanto tomo o meu simbalino (café), sentir alguém, ou alguma coisa, a puxar-me as pernas das calças... no entanto pior, muito pior, do que ter uma criança a puxar-nos pelas calças, é ter um cão a tentar fornicar com elas (calças), é deveras embaraçoso - e não propriamente para o animal.
Se durante as noites os cafés estão normalmente cheios de homens que se recusam a pagar a Sportv, durante as manhãs o caso muda de figura... experimentem, como eu, tentar ler o “jornal da casa” durante a manhã - é impossível (!) - os bons dos velhinhos ,ou “Máfia da 3ª idade” como eu lhes chamo, não permitem que ninguém estranho à “Família” leia o jornal, sem que este tenha antes sido lido por todos os outros “familiares”.
Tudo isto leva-me a colocar a seguinte questão: “O que seria de grande parte da população se não existissem os cafés?”
Provavelmente teriam de gastar o tempo a fazer alguma coisa realmente útil e interessante, mas isso é uma seca, não é? (Vai um cafézinho?)
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