Depois de assistir a mais um “5 para a meia-noite”, na RTP2, apresentado às sextas, pelo Luís Filipe Borges, fui-me deitar. Durante o sono, sonhei que eu próprio estava a ser entrevistado pelo Luís.
O sonho, digo, entrevista, começou assim:
- O convidado desta noite, é um homem, que digamos, não é muito conhecido… eu diria, que o convidado desta noite, é um homem muito pouco conhecido… vamos ser francos, ninguém conhece o convidado desta noite… é um risco, eu sei, mas assinar um contrato com o Benfica também o é, e não foi isso que impediu Jesus de o fazer.
Por falar em Jesus, espero que Ele, não me falhe agora, porque está, agora sim, na hora de chamar o convidado desta noite… senhoras e senhores, apresento-vos, Jack, The Scripter.
(Eu entro triunfalmente, com classe, categoria, com a calma das estrelas. Público arregala os olhos de admiração, contemplação. Aceno para a plateia, tal como os príncipes acenam ao povo, com uma mistura de desprezo e gratidão. Sento-me graciosamente.)
- Obrigado, Jack, por aceitares o meu convite, para estar aqui, esta noite. A propósito, devo chamar-te Jack, ou…
- Espera.
- Sim… Jack?!
(Provoco uma pausa, vejo nos olhos do Luís Filipe Borges o medo… prolongo a pausa. Depois prossigo.)
- Antes de mais nada, quero dizer, que é um verdadeiro prazer estar aqui contigo, esta noite.
- Bom… obrigado, Jack.
- Sou um admirador confesso do teu trabalho, há já muito tempo. Para te ser franco, eu pensava que tu estavas em pior forma física.
- Obrigado, não sei se isso é um elogio, mas obrigado, Jack. Já agora, porque é que pensavas isso?
- Basicamente, eu pensava que tu já estavas morto.
- Desculpa?!
(A plateia agita-se, sinto isso na minha pele, mantenho a tranquilidade de um aristocrata e continuo…)
- Sim, morto. Aquele filme que tu fizeste, como é que se chama… o Pátio das Cantigas. Isso já foi, sei lá, há alguns 50 anos, não?
- O Pátio das Cantigas? Mas eu nem sequer era ainda nasc…
- Páh, ouve, o que eu me rio sempre naquela cena em que tu ficas à porta da loja e dizes: “Ó Evaristo, tens cá disto?”. Hilariante.
- Jack, meu… ouve, tu estás a confundir-me com o Vasco Santana, o grande Vasco Santana, ele é que já morreu.
- A sério? Isso explica muita coisa…
- Jack, vamos agora falar sobre ti, pode ser?
- Tens a certeza que não és o Vasco Santana? É que és mesmo parec…
- Não, eu não sou o Vasco Santana, ok?
(Aquele “ok” soou-me a “ou paras com isso, ou levas na cara”. Passei a mão pelo meu queixo e fiz o gesto de olá, para uma miúda gira que estava na plateia, isso acalmou o ambiente. O Luís Filipe Borges, continuou a entrevista.)
- Jack, sobre ti, apenas sei que gostas de escrever, tens até um blogue, o “doadordehistorias.blogspot.com”, onde publicas o que vais escrevendo, sei também que usas o Twitter, aliás, foi no Twitter que te conheci. A minha pergunta é, como é que começaste a escrever?
- Assim…
(Faço com a mão o gesto de quem está a escrever. Metade da plateia não percebe a subtileza da minha resposta, mas eu não me importo, a miúda gira sorriu-me.)
- Vamos lá, Jack, o que eu queria saber é, com que idade é que começaste a escrever?
- Com 4 anos e 7 meses.
- A sério? Isso é muito prematuro.
- É, eu sei. Posso até dizer-te que a primeira coisa que escrevi, foi um poema dedicado à minha mãe.
- Com 4 anos, escreveste um poema?!
- Não! Eu tinha 4 anos e 7 meses, quando escrevi um poema.
- Ah, os 7 meses, eles fazem toda a diferença, muito bem. Lembras-te de alguma passagem?
- Só do começo…
- Ok, pode ser, força nisso.
- Bom, o começo do poema, era qualquer coisa assim… “MITXUPLOFARTE TRAUKLMQWERT”. Luís, eu tinha 4 anos e 7 meses, estavas à espera de quê, Shakespeare?
(Faço o meu melhor sorriso e levanto-me para agradecer os aplausos… estranhamente, ninguém aplaude. Já que eu estou de pé, aproveito, para me sentar novamente. Ninguém percebe o meu leve embaraço.)
- Jack, sei que já trabalhaste numa revista feminina, como é que isso aconteceu?
- Eu tinha acabado o 9ºano… tinha 27 anos, e achei que estava na altura de começar a ganhar algum dinheiro…
- Tu terminaste o 9ºano, com 27 anos?!
- Não, Luís. O que eu disse foi: tinha acabado o 9ºano, pausa, com 27 anos, achei que estava na altura de começar a ganhar algum dinheiro.
- Ah, bom… por momentos eu pensei que…
- Que eu tinha feito o 9ºano com 27 anos? Não! Eu… eu tinha 25.
(O Luís Filipe Borges, tosse de espanto. Olho para a plateia, à procura da miúda gira, ela desvia o olhar, fico nervoso. Será que eu deveria ter dito a verdade? Que nem sequer o 9ºano terminei? Enfim… respiro fundo e prossigo…)
- Achei que trabalhar numa revista feminina era o ideal para mim.
- E o que é que tu fazias, exactamente, nessa revista, Jack?
- Eu era o responsável por escrever as cartas das leitoras.
- Não quererás dizer, escrever cartas, para, as leitoras?
- Que cartas? Quando cheguei lá, disseram-me para tratar da correspondência, o problema é que ninguém escrevia nada para aquela revista, então eu, com medo de perder o emprego, comecei a inventar cartas, supostamente enviadas pelas leitoras.
- A sério?! Que tipo de coisas inventavas?
- Basicamente, coisas, sobre dúvidas sexuais.
(A plateia, cheia de adolescentes com hormonas aos saltos, agita-se.)
- Já agora, podes dar-nos um exemplo?
- Claro. Ouve, a outra parte divertida desse emprego, era que eu também inventava o nome das leitoras. Esta dúvida, que te vou contar, por acaso, foi “enviada” por um leitor, um tal Renato Pompeu de Mem Martins… era assim: “… introduzi, sem querer, um dedo no meu ânus, sou um homem, isso faz de mim homossexual?”. Eram coisas deste género que eu escrevia.
- Uau… e era tudo inventado?
- Bem, Luís, quase tudo. Para te ser sincero, eu realmente tinha enfiado um dedo pelo meu cu acima, e queria saber se isso fazia de mim, gay… o problema é que como também era eu que respondia, essa dúvida mantém-se até hoje.
(Triunfalmente, tal como um toureiro após a lide de um touro indefeso, olho para a plateia, todos se riem. Ao procurar a miúda gira, reparo que o estupor de um miúdo acaba de me piscar o olho.)
- Continuando, Jack… quanto tempo durou a tua experiência de escrever, nessa revista?
- Aproximadamente… 1 ano… 1 mês e 1 semana.
- E depois disso, o que fizeste?
- Bem, Luís… quando saí da “Amigas Dupeito”, era assim que se chamava a revista, passei por um período negro da minha vida… sinceramente, hoje, posso dizer-te, que fiz coisas que me arrependo… e muito.
- Podes falar sobre isso, Jack? Envolveste-te com drogas duras, foi?
- Pior, muito pior. Aceitei trabalhar para um político. Eu… eu escrevia os discursos dele.
(Ouço em uníssono um som vindo da plateia, que classifico como admiração, desprezo e repulsa. A miúda gira recusa-se a olhar para mim… até o rapazinho gay desvia o olhar. Resolvo falar directamente para a plateia.)
- Pessoal, eu sei que isso é errado, que os nossos pais nos ensinam, e avisam, que não nos devemos envolver com políticos, mas entendam… eu, eu precisava de dinheiro comprar um telemóvel novo.
- Se era só para comprar um telemóvel novo, Jack, nós entendemos.
- Obrigado, Luís.
- Já agora, tenho de perguntar-te isto, quem era esse político, podes dizer-nos?
- Sabes, Luís, eu não queria revelar a identidade dessa pessoa, tenho medo de represálias… mas posso adiantar-te que o primeiro nome dele, é o mesmo de um dos Apóstolos, o segundo nome é parecido com “Santa e Ana”, e o terceiro nome assemelha-se à palavra “lápis”… mas prefiro não revelar nada em concreto.
- Muito bem, vou respeitar isso.
- Escrever tantas mentiras e falsas promessas, mexe com uma pessoa por dentro, só aguentei 6 meses, depois pedi a demissão.
- E agora, estás a fazer alguma coisa?
- Sim, sim… estou a escrever um livro sobre o Cristiano Ronaldo.
- Sobre a vida dele, desde os tempos da Madeira, o seu percurso como futebolista?
- Não. Nada disso. Estou a escrever um livro sobre as namoradas dele. Estou a adorar entrevistá-las. Gostei particularmente de conhecer a espanhola, ela é uma mulher com uma grande… digamos, bagagem cultural.
- Pois prepara-te, Jack, porque nós temos uma surpresa para ti… senhoras e senhores, vinda directamente de um bar de strip espanhol, recebam com uma grande salva de palmas… Nereida Gallardo!
(Olho para o meu lado esquerdo e vejo aquele mulherão a aproximar-se de mim, não resisto, levanto-me e agarro-me a ela como se não houvesse amanhã. O Luís Filipe Borges, ainda tenta separar-me dela, mas é incapaz. Eu agarro-me à Nereida com tanta força que ela explode… acordo, vejo penas espalhadas por cima da minha cama, rebentei a almofada… outra vez.)
O sonho, digo, entrevista, começou assim:
- O convidado desta noite, é um homem, que digamos, não é muito conhecido… eu diria, que o convidado desta noite, é um homem muito pouco conhecido… vamos ser francos, ninguém conhece o convidado desta noite… é um risco, eu sei, mas assinar um contrato com o Benfica também o é, e não foi isso que impediu Jesus de o fazer.
Por falar em Jesus, espero que Ele, não me falhe agora, porque está, agora sim, na hora de chamar o convidado desta noite… senhoras e senhores, apresento-vos, Jack, The Scripter.
(Eu entro triunfalmente, com classe, categoria, com a calma das estrelas. Público arregala os olhos de admiração, contemplação. Aceno para a plateia, tal como os príncipes acenam ao povo, com uma mistura de desprezo e gratidão. Sento-me graciosamente.)
- Obrigado, Jack, por aceitares o meu convite, para estar aqui, esta noite. A propósito, devo chamar-te Jack, ou…
- Espera.
- Sim… Jack?!
(Provoco uma pausa, vejo nos olhos do Luís Filipe Borges o medo… prolongo a pausa. Depois prossigo.)
- Antes de mais nada, quero dizer, que é um verdadeiro prazer estar aqui contigo, esta noite.
- Bom… obrigado, Jack.
- Sou um admirador confesso do teu trabalho, há já muito tempo. Para te ser franco, eu pensava que tu estavas em pior forma física.
- Obrigado, não sei se isso é um elogio, mas obrigado, Jack. Já agora, porque é que pensavas isso?
- Basicamente, eu pensava que tu já estavas morto.
- Desculpa?!
(A plateia agita-se, sinto isso na minha pele, mantenho a tranquilidade de um aristocrata e continuo…)
- Sim, morto. Aquele filme que tu fizeste, como é que se chama… o Pátio das Cantigas. Isso já foi, sei lá, há alguns 50 anos, não?
- O Pátio das Cantigas? Mas eu nem sequer era ainda nasc…
- Páh, ouve, o que eu me rio sempre naquela cena em que tu ficas à porta da loja e dizes: “Ó Evaristo, tens cá disto?”. Hilariante.
- Jack, meu… ouve, tu estás a confundir-me com o Vasco Santana, o grande Vasco Santana, ele é que já morreu.
- A sério? Isso explica muita coisa…
- Jack, vamos agora falar sobre ti, pode ser?
- Tens a certeza que não és o Vasco Santana? É que és mesmo parec…
- Não, eu não sou o Vasco Santana, ok?
(Aquele “ok” soou-me a “ou paras com isso, ou levas na cara”. Passei a mão pelo meu queixo e fiz o gesto de olá, para uma miúda gira que estava na plateia, isso acalmou o ambiente. O Luís Filipe Borges, continuou a entrevista.)
- Jack, sobre ti, apenas sei que gostas de escrever, tens até um blogue, o “doadordehistorias.blogspot.com”, onde publicas o que vais escrevendo, sei também que usas o Twitter, aliás, foi no Twitter que te conheci. A minha pergunta é, como é que começaste a escrever?
- Assim…
(Faço com a mão o gesto de quem está a escrever. Metade da plateia não percebe a subtileza da minha resposta, mas eu não me importo, a miúda gira sorriu-me.)
- Vamos lá, Jack, o que eu queria saber é, com que idade é que começaste a escrever?
- Com 4 anos e 7 meses.
- A sério? Isso é muito prematuro.
- É, eu sei. Posso até dizer-te que a primeira coisa que escrevi, foi um poema dedicado à minha mãe.
- Com 4 anos, escreveste um poema?!
- Não! Eu tinha 4 anos e 7 meses, quando escrevi um poema.
- Ah, os 7 meses, eles fazem toda a diferença, muito bem. Lembras-te de alguma passagem?
- Só do começo…
- Ok, pode ser, força nisso.
- Bom, o começo do poema, era qualquer coisa assim… “MITXUPLOFARTE TRAUKLMQWERT”. Luís, eu tinha 4 anos e 7 meses, estavas à espera de quê, Shakespeare?
(Faço o meu melhor sorriso e levanto-me para agradecer os aplausos… estranhamente, ninguém aplaude. Já que eu estou de pé, aproveito, para me sentar novamente. Ninguém percebe o meu leve embaraço.)
- Jack, sei que já trabalhaste numa revista feminina, como é que isso aconteceu?
- Eu tinha acabado o 9ºano… tinha 27 anos, e achei que estava na altura de começar a ganhar algum dinheiro…
- Tu terminaste o 9ºano, com 27 anos?!
- Não, Luís. O que eu disse foi: tinha acabado o 9ºano, pausa, com 27 anos, achei que estava na altura de começar a ganhar algum dinheiro.
- Ah, bom… por momentos eu pensei que…
- Que eu tinha feito o 9ºano com 27 anos? Não! Eu… eu tinha 25.
(O Luís Filipe Borges, tosse de espanto. Olho para a plateia, à procura da miúda gira, ela desvia o olhar, fico nervoso. Será que eu deveria ter dito a verdade? Que nem sequer o 9ºano terminei? Enfim… respiro fundo e prossigo…)
- Achei que trabalhar numa revista feminina era o ideal para mim.
- E o que é que tu fazias, exactamente, nessa revista, Jack?
- Eu era o responsável por escrever as cartas das leitoras.
- Não quererás dizer, escrever cartas, para, as leitoras?
- Que cartas? Quando cheguei lá, disseram-me para tratar da correspondência, o problema é que ninguém escrevia nada para aquela revista, então eu, com medo de perder o emprego, comecei a inventar cartas, supostamente enviadas pelas leitoras.
- A sério?! Que tipo de coisas inventavas?
- Basicamente, coisas, sobre dúvidas sexuais.
(A plateia, cheia de adolescentes com hormonas aos saltos, agita-se.)
- Já agora, podes dar-nos um exemplo?
- Claro. Ouve, a outra parte divertida desse emprego, era que eu também inventava o nome das leitoras. Esta dúvida, que te vou contar, por acaso, foi “enviada” por um leitor, um tal Renato Pompeu de Mem Martins… era assim: “… introduzi, sem querer, um dedo no meu ânus, sou um homem, isso faz de mim homossexual?”. Eram coisas deste género que eu escrevia.
- Uau… e era tudo inventado?
- Bem, Luís, quase tudo. Para te ser sincero, eu realmente tinha enfiado um dedo pelo meu cu acima, e queria saber se isso fazia de mim, gay… o problema é que como também era eu que respondia, essa dúvida mantém-se até hoje.
(Triunfalmente, tal como um toureiro após a lide de um touro indefeso, olho para a plateia, todos se riem. Ao procurar a miúda gira, reparo que o estupor de um miúdo acaba de me piscar o olho.)
- Continuando, Jack… quanto tempo durou a tua experiência de escrever, nessa revista?
- Aproximadamente… 1 ano… 1 mês e 1 semana.
- E depois disso, o que fizeste?
- Bem, Luís… quando saí da “Amigas Dupeito”, era assim que se chamava a revista, passei por um período negro da minha vida… sinceramente, hoje, posso dizer-te, que fiz coisas que me arrependo… e muito.
- Podes falar sobre isso, Jack? Envolveste-te com drogas duras, foi?
- Pior, muito pior. Aceitei trabalhar para um político. Eu… eu escrevia os discursos dele.
(Ouço em uníssono um som vindo da plateia, que classifico como admiração, desprezo e repulsa. A miúda gira recusa-se a olhar para mim… até o rapazinho gay desvia o olhar. Resolvo falar directamente para a plateia.)
- Pessoal, eu sei que isso é errado, que os nossos pais nos ensinam, e avisam, que não nos devemos envolver com políticos, mas entendam… eu, eu precisava de dinheiro comprar um telemóvel novo.
- Se era só para comprar um telemóvel novo, Jack, nós entendemos.
- Obrigado, Luís.
- Já agora, tenho de perguntar-te isto, quem era esse político, podes dizer-nos?
- Sabes, Luís, eu não queria revelar a identidade dessa pessoa, tenho medo de represálias… mas posso adiantar-te que o primeiro nome dele, é o mesmo de um dos Apóstolos, o segundo nome é parecido com “Santa e Ana”, e o terceiro nome assemelha-se à palavra “lápis”… mas prefiro não revelar nada em concreto.
- Muito bem, vou respeitar isso.
- Escrever tantas mentiras e falsas promessas, mexe com uma pessoa por dentro, só aguentei 6 meses, depois pedi a demissão.
- E agora, estás a fazer alguma coisa?
- Sim, sim… estou a escrever um livro sobre o Cristiano Ronaldo.
- Sobre a vida dele, desde os tempos da Madeira, o seu percurso como futebolista?
- Não. Nada disso. Estou a escrever um livro sobre as namoradas dele. Estou a adorar entrevistá-las. Gostei particularmente de conhecer a espanhola, ela é uma mulher com uma grande… digamos, bagagem cultural.
- Pois prepara-te, Jack, porque nós temos uma surpresa para ti… senhoras e senhores, vinda directamente de um bar de strip espanhol, recebam com uma grande salva de palmas… Nereida Gallardo!
(Olho para o meu lado esquerdo e vejo aquele mulherão a aproximar-se de mim, não resisto, levanto-me e agarro-me a ela como se não houvesse amanhã. O Luís Filipe Borges, ainda tenta separar-me dela, mas é incapaz. Eu agarro-me à Nereida com tanta força que ela explode… acordo, vejo penas espalhadas por cima da minha cama, rebentei a almofada… outra vez.)
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