Após alguma pesquisa na Internet, o tipo, finalmente, decidiu-se por um modelo específico.
Inocentemente ele deslocou-se, numa sexta-feira à noite, até a um desses centros comerciais, onde a maioria das pessoas gostam de passar o tempo a esbarrarem-se umas nas outras, mas este tipo não, ele sabia exactamente o que estava ali a fazer e foi, por isso, direito à secção de electrodomésticos, mais concretamente à zona onde estavam os frigoríficos.
A negociação foi fria e rápida, a “vendedora” ainda sabia menos sobre frigoríficos que o tal tipo, daí que ele pagou o electrodoméstico imediatamente, via Multibanco… dizem que assim, sem ver o dinheiro a sair da carteira, dói menos.
Um frigorifico é, normalmente, uma coisa grande, ou seja, é difícil de transportar num veículo utilitário, por isso o tipo pediu para que o frigorifico lhe fosse entregue em casa.
A “vendedora” garantiu, quase que sobre a vida dela, que na próxima segunda-feira, sem falta, o frigorifico lá iria estar, mais ou menos entre as 14 horas da tarde e as 20 horas da noite… o tipo sorriu, ele pensou que fosse uma brincadeira, mas a cara da “vendedora” dizia-lhe claramente que não, a coisa era a sério.
Resumindo: após múltiplos telefonemas, esquemas, incompetências, e, novamente, telefonemas, o tipo só teve o frigorifico em casa na quinta-feira… da semana seguinte.
Por tudo isto apetece dizer, ou melhor, gritar: “Não Worten, Nunca!”
PS: o tipo era eu.
FIM
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