14/06/11

Um dia



Se um dia
eu perder o medo
de gastar folhas de papel,
escreverei tudo
o que sinto por ti.

Serei tão directo
que te bastará ler
apenas as três primeiras palavras,
para saberes aquilo que representas para mim.

Nesse dia
quando eu te escrever,
irei fazer longas pausas entre cada virgula...
elas irão me lembrar da sorte que tive
em te encontrar.

10 comentários:

Manuel Pintor disse...

há dias
e há palavras
pausadas
entre as estrelas
escritas sem medo
do tempo
perdidas
à sua sorte
há dias
e há palavras
encontradas
entre as vírgulas
traçadas em branco
irreticentes
em seu longo norte

Grande abraço, Ruy!

pituca disse...

Gostei...

isabel maria disse...

Um gesto, um sorriso e um brilho no olhar sinceros, valem por mil palavras ditas.Bastam-me e preenchem-me.
Texto ritmado com a bela escolha das palavras :)

kiro disse...

Que lindo isso... Apaixonei-me!

Uma pequena homenagem:

http://kiroamiga.blogspot.com/2011/06/manuel-pintor-disse.html

Bjsss... ♥

Tatiana Kielberman disse...

Que coisa mais linda, Ruy querido!

Você consegue encantar e embelezar nossa alma... sempre!

Beijo grande e parabéns pelo talento!!

Rosamaria disse...

E tem gente que busca tão longe motivos pra ser feliz...

Beijos pra ti Ruy!

Carina Destempero disse...

Lindo... Deixou-me com um sorriso no rosto.
:)

Anónimo disse...

(Olá miúdo...

Se um dia eu conseguir voltar lá do fundo,
Ofereço-te as minhas reticências,
Para que possas escrever nelas,
aquilo que sempre deixei por dizer...)

Rosângela Monnerat disse...

O que se encontrava na pausa, era definitivo, para a prosa que viria a seguir.

____________________________
Abração, Ruy!

LP disse...

Sempre a dizer tanto em tão pouco, com tanta sinceridade, que quase já não é preciso dizer... Mas no fundo, é sempre.