21/08/07

Era uma vez um Presidente de um clube de futebol

Era uma vez um Presidente de um clube de futebol, o nome do clube é irrelevante, mas a primeira letra do nome é um S, tem um B no fim, e um L no meio.
A fisionomia do tal Presidente também é irrelevante, mas as suas duas orelhas, visíveis a longa distancia, são o que mais se destaca.
Durante o “reinado” desse Presidente, a competência técnica dos diversos treinadores que por lá passaram revelou-se sempre irrelevante.
A equipa, em si, era do mais irrelevante possível, contudo havia lá de tudo um pouco, infelizmente para o Presidente tudo que lá havia era mau.
No meio de toda esta irrelevância, o Presidente insistia que aquele era o maior e melhor clube do Mundo, e na verdade ele estava certo, o problema era que o Presidente vivia num Mundo só dele.
Ocasionalmente a equipa, desafiando a Lei das Probabilidades, vencia um jogo.
O Presidente ficava eufórico, normalmente isso durava até ao jogo seguinte, onde a Lei das Probabilidades impunha novamente as suas leis e a equipa perdia.
Os anos foram passando, as vitórias também foram passando ao lado.
Que fim poderia ter tal clube, liderado por tal Presidente? O pior de todos: ser protagonista de historias idiotas como esta.
“Antes de ser o melhor do Mundo, convém, em primeiro lugar, ser o melhor da cidade.” – Jin Tó Nikko (filósofo luso/nipónico/escandinavo)

FIM

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